Depois de Sousa Gomes ter dito que foi boicotado, por um vereador e uma funcionária, no processo de candidatura ao PAEL, o Almeirinense sabe que existe uma auditoria externa que confirmou deficiências que prejudicam a autarquia.
Desde existirem faturas não cabimentadas e por registar na contabilidade na ordem dos 370 mil euros.
Faturas registadas na contabilidade, cuja data de emissão é anterior à proposta de cabimento. Neste aspecto há uma relação de facturas um pouco superior a 2 milhões e meio de euros.
Caso tivessem sido registados os compromissos assumidos no âmbito de contratos com duração limitada pelo seu valor integra independentemente do mesmo ser ou não de valor determinado, o valor das despesas associadas a facturas emitidas antes da data do cabimento diminuiria para apenas 119 mil euros.
O Almeirinense sabe ainda que com estas conclusões a contabilidade da Câmara Municipal
de Almeirim está a deturpar a lei de execução orçamental, isto porque realiza despesas sem cabimento.
Assim a CMA não regista todas as suas responsabilidades, violando a Lei dos Compromissos, não adoptando os métodos da Direcção Geral do Orçamento.
A auditoria conclui também que se encontrassem registadas todas as faturas, as dividas vencidas há mais de 90 dias ascenderiam a um milhão e quatros mil euros.
Sendo o valor elegível, neste caso no PAEL, de aproximadamente um milhão e 100 mil euros. Mais quase 270 mil do que o realmente aconteceu.
Os problemas detetados apontam ainda para valores registados em passivos que não têm correspondência em compromissos. Faturas mantidas indevidamente nos serviços e faturas sem número de contribuinte, contrariando um oficio do Presidente.
Em: http://www.almeirinense.com/index.php/component/content/article/46-destaque/1593-noticia-almeirinense-auditoria-pedida-pelo-presidente-da-camara-detecta-irregularidades-processuais-na-contabilidade-da-cm-almeirim