Engº Nuno Fazenda, vereador independente eleito pelo MICA trouxe para a discussão da reunião pública de sessão camarária, de segunda feira, 4 de fevereiro, a questão da crise social e as dificuldades das famílias. O vereador apresentou uma sugestão que passa pela criação de um fundo de emergência social municipal “com a afectação a este fundo de 20% da verba do IRS destinada em 2013 à autarquia”. De acordo com o vereador do MICA «este fundo de emergência social será uma resposta a situações de emergência que temos conhecimento, infelizmente, com muita frequência no município e que, muitas vezes, as entidades públicas e as instituições de solidariedade social não têm conseguido dar resposta de forma célere e eficaz nomeadamente em áreas da infância, idosos, deficiências, violência doméstica ou combate á pobreza».
Sousa Gomes enalteceu desde logo a iniciativa do Movimento Independente que considerou louvável só pelo facto de trazer o assunto à discussão. De seguida, confirmou toda a atenção da autarquia em relação a esta matéria: «o gabinete de acção social têm a obrigação de sinalizar as famílias que precisam da nossa ajuda permanente; os nossos serviços sociais têm o levantamento dessas famílias e nós estamos muito atentos. Aliás, a vereadora da acção social tem a indicação de que podem faltar meios para o que quer que seja mas não para as famílias que em situação extrema necessitam da nossa ajuda. Não admito que possa existir no nosso concelho uma única criança com fome.»
«Nunca é demais discutirmos questões de ordem social. Estão a aparecer situações preocupantes todos os dias no nosso concelho» admitiu Aranha Figueiredo que partilha das preocupações de Nuno Fazenda e que avançou mesmo com a sugestão de que a Autarquia assegure que não será por razões de ordem orçamental que a Câmara Municipal deixa de apoiar as famílias do concelho