O MICA2013 - Movimento Independente do Concelho de Almeirim é formado por um Grupo de Cidadãos Eleitores, que se constituiu para disputar as Eleições Autárquicas de 2009, nas quais obteve 11 mandatos nos diversos Órgãos Autárquicos, representando cerca de 20% da população do Concelho.

Em 2013 o MICA volta a apresentar um alternativa séria e totalmente independentes, a todos os órgãos municipais e de freguesias.

Este é o meio oficial de divulgação das nossas acções tanto a nível dos trabalhos desenvolvidos pelos eleitos nos diversos órgãos como de todas a actividades, iniciativas e comunicados inerentes à campanha eleitoral nas autárquicas de 2013

terça-feira, 22 de março de 2011

Reunião de Câmara de 21 de Março de 2011– Resumo

Francisco

 

 

Francisco Maurício

Vereado Municipal

 

 

  

PAOD

1 – Sinalética da Cidade.

Não tenho dúvidas de que a falta de sinalética conveniente e actualizada tem trazido elevados prejuízos a algumas actividades económicas do Concelho, nem me vou sequer referir a locais de interesse turístico existentes.

Não há de facto interesse, por parte desta maioria, que este problema seja resolvido. Aqui bem perto, em Alpiarça que, suporia eu, também estaria dependente do alegado concurso, no âmbito da entidade que gere o Turismo, já procederam à sinalização turística da Vila, é um facto por mim confirmado.

Aqui, nem se ata nem se desata e há actividades económicas fortemente lesadas com isso, recordo os bons restaurantes situados fora da zona conhecida, do Hotel e das Estalagens da Cidade, etc.etc.

Pregunto Srª Vereadora Fátima Cardoso se esta matéria é para tratar ou para ficar em “banho-maria” durante este mandato?

Resposta da Srª Vereadora: É vontade do Executivo executar, rapidamente, a obra em questão.

 

2 – Ponte D. Luís.

Em primeiro lugar quero congratular-me por, pelo menos parcialmente, um prazo ter sido cumprido: o da reabertura ao trânsito da Ponte D. Luís. No entanto acho que falta a iluminação e estranho o facto de terem passado a existir 48 juntas de dilatação. Acho estranho e espero que com a degradação do piso não se torne insustentável circular no tabuleiro da ponte, sobretudo na parte do nosso Concelho onde existem 39.

 

3 – Obras do Largo General Guerra

Não existe, comprovadamente, qualquer sinalização da obra no Largo General Guerra. Nas obras comparticipadas pela União Europeia, de facto e de direito a Lei a isso obriga.

Nas obras comparticipadas, é obrigatório afixar, com boa visibilidade, no local dos trabalhos, cartazes com informação sobre a designação da empreitada, o início da obra, o prazo previsto de execução e o valor da comparticipação comunitária.

Qual é o motivo para não existir qualquer informação naquela obra que dura e dura e ninguém conhece os seus contornos, nem em termos de custos, nem de intervenção nem de prazos de conclusão.

É tempo do cidadão/contribuinte reclamar o seu direito à informação. E é tempo do dono da obra pública assumir o seu dever de informar, a benefício de mais transparência e respeito pelo cidadão.

Em minha opinião, justifica-se que, antes da consignação de qualquer obra, sobretudo das obras perturbadoras da vida económica abrangida e da normal e segura circulação nas vias públicas, se informe e publicite, com visibilidade e suficiência de meios, na proximidade do próprio local da intervenção, o início dos trabalhos, as previsíveis alterações e cuidados a ter na mudança da rotina, a designação específica da obra, isto para além da identificação da empreitada em geral e preço estimado, bem como a estimativa de prazo para o final dos trabalhos. Sempre que possível incluir uma ilustração do que vai ser realizado. 

Com mais informação, a realização das obras terá melhor compreensão e aceitação. Com mais e atempada informação há mais transparência na gestão pública. Democratizamos e qualificamos a Administração Pública e a nossa Democracia. 

Este Executivo entendeu, com o maior desprezo pelos nossos munícipes, nada de isto fazer.

PORQUÊ?

Resposta do Sr. Presidente: Vou averiguar o porquê da não existência da publicitação e repôr o que é exigido.

 

4 – Recepcionamento da obra no Parque Alfredo Bento Calado.

Sr. Presidente, a obra do Parque Alfredo Banto Calado já foi, oficialmente, recepcionada pela Autarquia?

Resposta: Não. Estou à espera de uma inspecção do IDP, por mim solicitada, para averiguar das eventuais irregularidades que me têm sido transmitidas.

 

5 – Utilização da nova Pista de Atletismo.

Sr. Presidente, existe algum constrangimento na utilização da nova pista de atletismo por parte da única secção de atletismo do Concelho, nos moldes prometidos pelo seu vice-presidente?

Resposta: Não existe, mas a cedência é feita nas nossas condições, não nas do utente.

 

Ordem de Trabalhos:

1 - Apreciação da Informação sobre Processos de Obras Particulares despachados entre reuniões;

 

2 - Apreciação e Aprovação da Proposta de colocação de sinalização de trânsito (STOP) na Rua lateral à EN 118, na Freguesia de Benfica do Ribatejo;

Votação: Proposta aprovada por unanimidade.

 

3 - Apreciação e Aprovação da Proposta de Minuta de Contrato de Aquisição de serviços na Área de Seguros, no âmbito do Concurso Público da CIMLT;

Votação: Foi aprovada por unanimidade a aquisição deste serviço, à Companhia de Seguros Açoreana SA, cabendo ao nosso município o pagamento de 318.585,78 €, no período de três anos..

 

4 - Apreciação e Votação da proposta de autorização da despesa de 550.083,546, lançamento de Concurso, Projecto, Programa de Procedimentos e Caderno de Encargos para Construção da Base Permanente do Grupo de Santarém da Força Especial de Bombeiros;

Votação: Proposta aprovada por maioria, com a abstenção da CDU e o Voto Contra e de Vencido do MICA:

Fiz a seguinte Declaração de Voto:

Sr. Vice-Presidente, faço votos para que não veja, a curto prazo, substituir o nosso Frade por um Bombeiro. Podemos conjugar os dois retorquiu o Presidente, podemos pôr um bombeiro a apagar a fogueira feita pelo frade. Sintomático, digo eu.

Esta Autarquia deve ser a mais “filantrópica” do país, para não lhe chamar um nome feio.

Em primeiro lugar, a disponibilidade, que classificaria de subserviência a interesses partidários que, não são certamente os nossos, para construir a Cadeia José Gomes, sem qualquer contrapartida para o Concelho, antes pelo contrário, teríamos obrigações que não conseguiríamos suportar, para além de causar a destruição da nossa imagem, no país e no Mundo.

Depois a disponibilidade para ceder instalações e equipamento para cursos de formação a entidades que não são tuteladas pela autarquia: Centro de Emprego e Formação, da responsabilidade Estatal e até o próprio ISLA, uma entidade privada sem grande qualificação e interesse na matéria, a não ser a de obter as mais-valias dessa formação, bem como ao Centro de Formação dos Gagos, pelos mesmos motivos anteriormente enunciados..

Somos de facto uma Autarquia magnânima nestas questões.

Não fora estarmos a gastar indiscriminadamente o dinheiro dos nossos contribuintes, até acharia que estávamos a ser simpáticos e filantropos.

Agora temos a Construção da Base Permanente para o Grupo de Santarém da Força Especial de Bombeiros.

Grupo de Santarém da Força Especial de Bombeiros? Sublinho Santarém. Porque é que não ficou em Santarém? Serão divergências partidárias com resoluções políticas governamentais? Nunca o saberei.

Vamos gastar mais de meio milhão de euros nessa obra, para além da cedência dos terrenos?

Estamos em condições de o fazer sem prejudicar o Concelho? Não estamos com certeza.

Parece-me mais uma situação de capricho pago pelos almeirinenses, cuja edilidade já tem uma divida que ultrapassa os 10 milhões de euros, que deve aos pequenos comerciantes cerca de 1,5 milhões e que viu os custos com a água e saneamento aumentar mais de 24% e que perde mais de 300 mil euros por mês de receitas que vão para as Aguas do Ribatejo, dinheiro que faz falta em Almeirim, nomeadamente para contratar médicos para os  nossos postos de saúde em Paço dos Negros, Marianos, Raposa, Benfica do Ribatejo etc, etc.

Como sempre dissemos a população de Almeirim é desprezada pela maioria desta Câmara, que apenas vive para se auto-alimentar e para satisfazer caprichos e vícios privados com dinheiros públicos.

No projecto de Construção da Base Permanente do Grupo de Santarém da Força Especial de Bombeiros, para além de não conhecermos as nossas contrapartidas e vantagens efectivas para o Concelho, verifica-se que o mesmo não se encontra orçamentado para 2011, nem sequer no Plano de Actividades para 2011.

Ora tanto quanto nós saibamos não foi apresentada nenhuma revisão do orçamento ou do Plano de Actividades, que nos termos da Lei tem de ser submetida à aprovação da Assembleia Municipal

Neste sentido esta despesa não se encontra orçamentada, logo não foi observada a regra do cabimento prévio prevista no ponto 2.3.4.2., alínea d), do POCAL;

Assim  a autorização desta despesa, sem fundamento legal, implica a nulidade da deliberação que autorizou a despesa e a consequente nulidade do contrato celebrado, por força do disposto nos artigos 3.º, n.ºs 2, al. e), e 4 da Lei das Finanças Locais e 42.º, n.º 6, al. a) da Lei de Enquadramento Orçamental, no ponto 2.3.4.2., alínea d), do POCAL e no artigo 95.º, n.º 2, al. b), da Lei n.º 169/99, constituindo ainda violação de normas financeiras".

A violação de normas legais aplicáveis à assunção, autorização em pagamento de despesas é susceptível de fazer incorrer os membros dos Executivo Municipais em responsabilidade financeira sancionatória, quer nos termos do art.º 48.º, n.º 1, alínea b), da Lei n.º 86/89, de 8 de Agosto, quer nos do art.º 65.º, n.º 1, alínea b), da Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto.

De acordo com os princípios da inscrição orçamental e do cabimento prévio, nenhuma despesa pode ser assumida, autorizada e paga sem que se encontre suficientemente discriminada no orçamento municipal e tenha cabimento no correspondente crédito orçamental, em rubrica de classificação orgânica e económica adequada, com saldo suficiente para a comportar (cfr. os pontos 2.3.4.2., alíneas d) e g), 2.6.1. e 3.1.1., alínea f), do POCAL e o art.º 3.º, n.º 1, da Lei n.º 42/98, de 6 de Agosto.

A realização de qualquer despesa pública deve obedecer aos princípios de conformidade legal (prévia existência de lei que autorize a despesa) e regularidade financeira (inscrição orçamental, correspondente cabimento e adequada classificação da despesa).

Por todos estes motivos e porque esta obra vai, seguramente, comprometer investimentos noutras necessidades básicas do Concelho, o MICA vota contra e faz Voto de Vencido nos pontos 4, 5, 6, 7 e 8 da Ordem de Trabalhos desta Reunião.

 

5 - Apreciação e Votação da Proposta de obtenção de empréstimo Bancário para a Construção da Base Permanente do Grupo de Santarém da Força Especial de Bombeiros;

Votação: Proposta aprovada por maioria, com a abstenção da CDU e o Voto Contra e de Vencido do MICA:

 

6 - Apreciação e Votação da Proposta de nomeação de Júri de procedimento para o Concurso da Construção da Base Permanente do Grupo de Santarém da Força Especial de Bombeiros;

Votação: Proposta aprovada por maioria, com a abstenção da CDU e o Voto Contra e de Vencido do MICA:

 

7 - Apreciação e Votação da Proposta de delegação de competências no Júri, para prestação de esclarecimentos, do concurso de Construção da Base Permanente do Grupo de Santarém da Força Especial de Bombeiros;

Votação: Proposta aprovada por maioria, com a abstenção da CDU e o Voto Contra e de Vencido do MICA:

 

8 - Apreciação e Votação da Proposta de Protocolo a celebrar com a Autoridade Nacional de Protecção Civil;

Votação: Proposta aprovada por maioria, com os Votos Contra e de Vencido do MICA e da CDU.

 

9 - Expediente Geral;

Fomos informados da verba que a Câmara despende para as despesas com pessoal na CIMLT: 31.085,64 €.

 

10 - Aprovação de Actas de Reuniões anteriores;

Foi aprovada, por unanimidade, a acta de 9 de Março de 2011.

 

Com os meus melhores cumprimentos pessoais

Francisco Manuel Maurício do Rosário

domingo, 20 de março de 2011

reunião de Câmara de 21 de Março de 2011–Ordem de Trabalhos

Francisco

 

Francisco  Maurício

Vereador Municipal

 

1. Apreciação da Informação sobre Processos de Obras Particulares despachados entre reuniões;

2. Apreciação e Aprovação da Proposta de colocação de sinalização de trânsito (STOP) na Rua lateral à EN 118, na Freguesia de Benfica do Ribatejo;

3. Apreciação e Aprovação da Proposta de Minuta de Contrato de Aquisição de serviços na Área de Seguros, no âmbito do Concurso Público da CIMLT;

4. Apreciação e Votação da proposta de autorização da despesa de 550.083,546, lançamento de Concurso, Projecto, Programa de Procedimentos e Caderno de Encargos para Construção da Base Permanente do Grupo de Santarém da Força Especial de Bombeiros;

5. Apreciação e Votação da Proposta de obtenção de empréstimo Bancário para a Construção da Base Permanente do Grupo de Santarém da Força Especial de Bombeiros;

6. Apreciação e Votação da Proposta de nomeação de Júri de procedimento para o Concurso da Construção da Base Permanente do Grupo de Santarém da Força Especial de Bombeiros;

7. Apreciação e Votação da Proposta de delegação de competências no Júri, para prestação de esclarecimentos, do concurso de Construção da Base Permanente do Grupo de Santarém da Força Especial de Bombeiros;

8. Apreciação e Votação da Proposta de Protocolo a celebrar com a Autoridade Nacional de Protecção Civil;

9. Expediente Geral;

10. Aprovação de Actas de Reuniões anteriores;

 

Francisco Manuel Maurício do Rosário

sábado, 12 de março de 2011

Assembleia Municipal de 28 de Fevereiro de 2011–Resumo

Grupo Assembleia

 

 

PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA

APROVADO POR MAIORIA, a Acta da sessão ordinária de Dezembro de 2011: Com vinte e quatro votos a favor, dezasseis do grupo do PS, quatro do grupo do MICA, dois do grupo da CDU e dois do grupo do PPD/PSD. Uma abstenção do grupo da CDU.

APROVADO POR UNANIMIDADE, um Voto de Saudação “Oito de Março – Dia Internacional da Mulher”. (Proposta apresentada pelo Grupo da CDU)

APROVADO POR MAIORIA, um Voto de Congratulação pela vitória do Professor Aníbal Cavaco Silva nas últimas eleições presidenciais, com seis votos a favor, um do Grupo do PS, dois do Grupo do PPD/PSD, e três do MICA. Cinco votos contra, dois do Grupo do PS e três do Grupo da CDU. Catorze abstenções, treze do Grupo do PS, e uma do Grupo MICA. (Proposta apresentada pelo grupo do PPD/PSD)

APROVADO POR MAIORIA, uma Proposta de Recomendação ao Executivo Municipal para criação do Conselho Municipal da Juventude, com vinte e três votos a favor, catorze do Grupo do PS, quatro do Grupo do MICA, dois do Grupo do PPD/PSD e três do Grupo da CDU. Duas abstenções do Grupo do PS. (Proposta apresentada pelo grupo do PPD/PSD)

REJEITAR POR MAIORIA, uma Proposta de Recomendação ao Executivo Municipal para tomar medidas para arranjar locais apropriados para os contentores do lixo, com sete votos a favor, dois do Grupo do PS, três do Grupo do MICA e dois do grupo do PPD/PSD. Doze votos contra do Grupo do PS e seis abstenções, duas do Grupo do PS, uma do Grupo do MICA e três do grupo da CDU. (Proposta apresentada pelo grupo do PPD/PSD)

REJEITAR POR MAIORIA, uma Proposta de Recomendação ao Executivo Municipal para tomar medidas para arranjar locais mais apropriados para a colocação dos sinais de trânsito, com cinco votos a favor, três do Grupo do MICA e dois do Grupo do PPD/PSD. Quinze votos contra do Grupo do PS. Cinco abstenções, uma do Grupo do PS, uma do Grupo do MICA e três do Grupo da CDU. (Proposta apresentada pelo grupo do PPD/PSD)

APROVADO POR UNANIMIDADE, uma Proposta de Recomendação ao Executivo Municipal para adesão à “Hora do Planeta”. (Proposta apresentada pelo grupo do MICA)

REJEITAR POR MAIORIA, uma Proposta a solicitar que, a sobre a eleição do representante da Assembleia Municipal no Concelho da Comunidade do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria II, fosse este assunto remetido para a próxima reunião de comissão de Representantes, onde os possíveis candidatos pudessem ser discutidos em função da sua formação, disponibilidade e sensibilidade para os assuntos do ACES e da Comunidade, com quinze votos contra do PS. Nove votos a favor, quatro do Grupo do MICA, dois do Grupo do PPD/PSD e três do Grupo da CDU. Uma abstenção do Grupo do PS. (Proposta apresentada pelo grupo do MICA)

REJEITAR POR MAIORIA, um Requerimento para que a Assembleia solicite informações ao Executivo Municipal sobre os requerimentos apresentados na Assembleia Municipal de Dezembro de dois mil e dez, com onze votos contra do grupo do PS, nove votos a favor, quatro do Grupo do MICA, dois do Grupo do PPD/PSD e três do Grupo da CDU. Cinco abstenções do Grupo do PS. (Proposta apresentada pelo grupo do MICA)

REJEITAR POR MAIORIA, um Requerimento para inclusão de um novo ponto da Ordem de Trabalhos na sessão ordinária de Fevereiro da Assembleia Municipal com objectivo de recomendar ao executivo que se promova a elaboração de uma Plano de Pormenor para toda a Rua do Moinho de Vento, em Paço dos Negros, podendo se for essa a opção do executivo municipal, estender este critério a outras localidades rurais do nosso Município, com treze votos contra do grupo do PS, oito votos a favor, dois do Grupo do PPD/PSD, quatro do MICA e dois do Grupo da CDU. Quatro abstenções, três do Grupo do PS e uma do Grupo da CDU. (Proposta apresentada pelo grupo do MICA)

REJEITAR POR MAIORIA, um Requerimento para inclusão de um novo ponto da Ordem de Trabalhos na sessão ordinária de Fevereiro da Assembleia Municipal, com o objectivo de recomendar ao executivo municipal que, tão urgente quanto possível, promova o inicio do processo de Revisão do Plano Director Municipal (PDM), de Almeirim , com catorze votos contra do Grupo do PS. Seis votos a favor, quatro do grupo do MICA e dois do Grupo do PPD/PSD. Cinco abstenções, duas do Grupo do PS e três do Grupo da CDU. (Proposta apresentada pelo grupo do MICA)

APROVADO POR UNANIMIDADE, um Voto de Pesar pelo falecimento de José João da Trindade Caetano, Presidente da Assembleia Municipal entre 1979 e 1985”. (Proposta subscrita pelos grupos do PS; MICA; CDU e PPD/PSD).

APROVADO POR MAIORIA, o representante da Assembleia Municipal, Senhor Manuel Luís da Cruz Bárbara, no Conselho da Comunidade do Agrupamento de Centros de Saúde – Lezíria II, com catorze votos SIM, Sete votos NÃO e três votos em BRANCO. (Proposta apresentada pelo grupo do PS)

APROVADO POR MAIORIA a Comissão de Acompanhamento do PDM, composta pelo Senhor Presidente da Assembleia, José Francisco Correia Afonso Marouço, primeiro secretário, Senhor Carlos Manuel Russo Mota e secretária, Senhora Teresa Isabel Almeida Filipe e dos Deputados; Rui Manuel Oliveira Pinto Pires (PS), Aquilino Manuel Pratas Fidalgo (MICA), Maria Manuela dos Santos Ferreira Cunha (CDU) e Luiz Filipe Esteves Neves Inês (PPD/PSD), com vinte e três votos SIM, um voto NULO e um voto em BRANCO.

PERÍODO DA ORDEM DO DIA

TOMADO CONHECIMENTO DA INFORMAÇÃO ESCRITA APRESENTADA PELO PRESIDENTE DO EXECUTIVO MUNICIPAL, NOS TERMOS DA ALÍNEA E) DO N.º 1 DO ART.º 53º DA LEI N.º 169/99, DE 18 DE SETEMBRO, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI N.º 5-A/2002, DE 11 DE JANEIRO.

DELIBERADO APROVAR POR MAIORIA “proposta de alteração ao Regulamento de Taxas e Licenças”. Com vinte e dois votos a favor, dezasseis do grupo do PS, quatro do grupo do MICA e dois do Grupo do PPD/PSD. Três abstenções do grupo da CDU

Assembleia Municipal de Almeirim de 28 de Fevereiro de 2011– Alteração do PDM

Grupo Assembleia

A bancada do Partido Socialista impediu a alteração á OT da Assembleia que permitiria a apresentação de um sugestão ao executivo no sentido de se iniciar de forma célere a revisão do PDM. Recorde-se que pelas palavras do próprio Presidente Sousa Gomes o PDM de Almeirim é dos mais antigos do Pais.

O MICA apresentou a 13 de Dezembro de 2010 um pedido de agendamento deste para a OT da Assembleia de 30 de Dezembro e que este pedido não foi respeitado pela mesa da Assembleia (presidida pelo Dr. José Marouço e secretariada pele Sr. Carlos Mota e Sr.ª Teresa Filipe) contrariando assim uma disposição legal.

Não tendo recebido qualquer justificação para o não agendamento do ponto na OT, embora o Sr. Presidente da Assembleia na de 30 de Dezembro o garantisse que iria respeitar o solicitado, numa tentativa de repor a legalidade e principalmente pela importância do ponto a discutir, foi apresentado um requerimento para alteração da OT e inclusão deste assunto.

REQUERIMENTO

Exmo. Senhor,

Presidente da Assembleia

Municipal de Almeirim

Dr. José Marouço

Requeremos a V.ª Ex.ª a alteração da ordem de Trabalhos da Assembleia de 28 de Fevereiro de 2011 de acordo com o estipulado no art.ºº 83º da Lei 169/99 de 18 de Setembro, com as alterações da Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro.

Fundamentos:

- A 13 de Dezembro de 2010 foi solicitado, por escrito (registo de entrada nº 138 de 13/12/2011), a inclusão de dois pontos na Ordem de Trabalhos com base na alínea a) do nº 1 do art.º. 87º, conjugado com a alínea r) do nº 1 do art.º.º 53º da Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro, que alterou a Lei 169/99 de 18 de Setembro.

- Não tendo sido satisfeito este pedido nem o disposto legal que o fundamentou. Verificou-se igualmente (o que se constata na acta da assembleia de 30 de Dezembro de 2010) que o Sr. Presidente da Assembleia afirmou que estes assuntos seriam a introduzir na próxima Assembleia Municipal tal com havia sido acordado em reunião de comissão de Representantes.

- Acreditando ser um lapso facilmente remediavél, vimos agora solicitar a alteração à ordem de trabalhos desta assembleia no sentido de premitir a inclusão deste ponto para discussão e votação.

Ponto a incluir na Ordem de Trabalhos

Recomendar ao executivo municipal que, tão urgente quanto possível, promova o inicio do processo de Revisão do Plano Diretor Municipal (PDM), de Almeirim, o mais antigo na nossa Região, com enquadramento no Plano Regional de Ordenamento do Território do Oeste e Vale do Tejo (PROTOVT). Exige-se da nossa parte uma maior celeridade na sua adaptação a novas realidades para satisfação das necessidades de ordenamento e valorização das “localidades rurais”, promovendo um enquadramento paisagístico e funcional adequado aos valores ambientais, à centralidade e à identidade sócio-cultural destes territórios especiais;

Fundamentação:

Os Planos Municipais de Ordenamento do Território são instrumentos da política de ordenamento do território, variam não só segundo a área de intervenção, mas sobretudo segundo a escala de intervenção, sendo eles: Plano Diretor Municipal (PDM), Planos de Urbanização (PU) e Planos de Pormenor (PP).

O PDM abrange todo o território municipal, enquanto os PU abrangem áreas urbanas e urbanizáveis e, também, áreas não urbanizáveis intermédias ou envolventes daquelas. Os PP têm como área de intervenção, em princípio, subáreas do PDM e dos PU.

Quanto aos Instrumentos de Gestão Municipal, destacam-se as figuras do plano director municipal (PDM), do plano de urbanização (PU) e do plano de pormenor (PP). O PDM, baseado na estratégia de desenvolvimento municipal, estabelece a estrutura espacial, a classificação básica do solo – rural ou urbano – e os parâmetros de ocupação, considera a implantação dos equipamentos sociais e desenvolve a qualificação dos solos, estabelecendo o respectivo uso e edificabilidade. O PU desenvolve em especial a qualificação do solo urbano. O PP define com detalhe o uso e a edificabilidade de qualquer área delimitada do território municipal.

Plano Diretor Municipal (PDM), estabelece um modelo de estrutura espacial do território municipal, constitui uma síntese estratégica do desenvolvimento e ordenamento local, integra as opções de âmbito nacional e regional. A sua elaboração é obrigatória.

Plano de Urbanização (PU), define a organização espacial de uma determinada parte do território municipal, que exija uma intervenção integrada de planeamento nomeadamente a definição da rede viária estruturante, localização de equipamentos de uso e interesse colectivo, a estrutura ecológica, o sistema urbano de circulação e transportes, o estacionamento, etc.

Plano de Pormenor (PP), desenvolve e concretiza propostas de organização espacial de qualquer área específica do município, define com pormenor a forma de ocupação e serve de base aos projectos de execução das infra-estruturas, da arquitetura dos edifícios, etc., tendo em conta as prioridades estabelecidas no PDM e, eventualmente, no PU.

Pode dizer-se que o PDM é um instrumento de carácter geral de ordenamento do território do município, de certo modo, tem o carácter de diretivas de ordenamento, enquanto os PU e os PP são instrumentos de execução, especificam, quando necessário, a forma como serão atingidos os objectivos definidos no PDM.

Podem ser elaborados simultaneamente, planos de nível diferente para a mesma área, uma vez que os objectivos do PDM podem ser concretizados nos PU e nos PP, mas por outro lado, os planos municipais de nível inferior permitem alguns acertos, propostas de ações de monitorização e pormenorização do PDM.

Assembleia Municipal de Almeirim, 28 de Fevereiro de 2011

Respeitosamente,

Os Deputados Municipais

· Ana Casebre,

· Aquilino Fidalgo,

· Duarte Cerveira,

· Tiago Campo,

Assembleia Municipal de Almeirim de 28 de Fevereiro de 2011– Plano de Pormenor para Rua do Paço - Paço dos Negros

Deputados AMA

A bancada do Partido Socialista impediu a alteração á OT da Assembleia que permitiria a discussão de plano de pormenor para Rua do Paço em Paço dos Negros.

Recorde-se que o MICA apresentou a 13 de Dezembro de 2010 um pedido de agendamento deste para a OT da Assembleia de 30 de Dezembro e que este pedido não foi respeitado pela mesa da Assembleia (presidida pelo Dr. José Marouço e secretariada pele Sr. Carlos Mota e Sr.ª Teresa Filipe) contrariando assim uma disposição legal.

Não tendo recebido qualquer justificação para o não agendamento do ponto na OT, embora o Sr. Presidente da Assembleia na de 30 de Dezembro o garantisse que iria respeitar o solicitado, numa tentativa de repor a legalidade e principalmente pela importância do ponto a discutir, foi apresentado um requerimento para alteração da OT e inclusão deste assunto.

REQUERIMENTO

Exmo. Senhor,

Presidente da Assembleia

Municipal de Almeirim

Dr. José Marouço

Requeremos a V.ª EX.ª a alteração da ordem de Trabalhos da Assembleia de 28 de Fevereiro de 2011 de acordo com o estipulado no art.ºº 83º da Lei 169/99 de 18 de Setembro, com as alterações da Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro.

Fundamentos:

- A 13 de Dezembro de 2010 foi solicitado por escrito (com registo de entrada nº 138 de 13/12/2011), a inclusão de dois pontos na Ordem de Trabalhos com base na alínea a) do nº 1 do art.º. 87º, conjugado com a alínea r) do nº 1 do art.º.º 53º da Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro, que alterou a Lei 169/99 de 18 de Setembro.

- Não tendo sido satisfeito este pedido nem o disposto legal que o fundamentou. Verificou-se igualmente, como se constata na acta da assembleia de 30 de Dezembro de 2010, que o Sr. Presidente da Assembleia afirmou que estes assuntos seriam a introduzir na próxima Assembleia Municipal, tal com havia sido acordado em reunião de comissão de Representantes.

- Acreditando ser um lapso facilmente remediavél, vimos agora solicitar a alteração à ordem de trabalhos desta assembleia no sentido de permitir a inclusão deste ponto para discussão e votação.

Ponto a incluir na Ordem de Trabalhos

Recomendar ao executivo municipal que, decorrente desta necessidade e como acção experimental e de promoção e formação exemplar dos territórios Municipais, sugerimos que se promova a elaboração de uma Plano de Pormenor para toda a Rua do Moinho de Vento, em Paço dos Negros, podendo se for essa a opção do executivo municipal, estender este critério a outras localidades rurais do nosso Município.

Fundamentação:

A Rua Moinho de Vento em Paço dos Negros, poderá ser um exemplo para o futuro de que as boas práticas de organização do espaço e urbanísticas, quando previstas, estudadas e discutidas podem promover o desenvolvimento harmonioso das localidades bem como prevenir grande número de limitações de equipamentos públicos ou entraves e despesas à sua execução.

Esta rua que, rectilineamente, tem cerca de 3,5Km de comprimento será com certeza uma excepção numa localidade em crescimento demográfico e social. Sendo uma rua não será difícil imaginar uma avenida desde que atempadamente projectada.

Actualmente com o pavimento em péssimo estado de conservação, encontra já algumas limitações que deveriam ter sido acauteladas atempadamente. A largura da faixa de rodagem começa manifestar-se escassa. Escassez essa que pode ser remediada limitando o já limitado espaço destinado aos futuros passeios.

Os alinhamentos tem que ser revistos, as zonas de instalação de equipamentos públicos tem que ser acautelados, os estacionamentos em locais de concentração de estabelecimentos públicos devem ser equacionados. Também as ciclo-vias, num concelho que se deseja adepto de novas formas de mobilidade deviam ser estudadas e acautelada a sua necessidade.

As zonas antigas de Almeirim, ou praticamente toda a cidade, são um exemplo daquilo que se pretende evitar no futuro de paço dos Negros. Zonas onde as barreiras arquitectónicas abundam e onde a sua precaução se torna difícil tendo em conta a falta de planeamento ao longo dos anos.

Seria desejável, como sinal de visão para o futuro, numa localidade e num concelho que se deseja ao mais alto nível de qualidade de vida a nível europeu, que o planeamento seja sempre uma ferramenta a utilizar em detrimento da improvisação ou do impedimento técnico

Se em Almeirim hoje se torna impossível: a locomoção com apoio em cadeira de rodas, os passeios em família, a utilização de cadeiras de bebé, a utilização farta e segura de bicicletas, só será possível nas localidades em crescimento, de que Paço dos Negros é exemplo, se hoje se tomar todas as medidas necessárias para o planeamento dessa mesmas localidades. Os erros, as omissões e o desconhecimento que promoveu as limitações crónicas em Almeirim só se repetiram no futuro de outras localidades do nosso concelho se os técnicos, os autarcas, os deputados e a população se escusarem assumir as suas responsabilidades impondo aos seus descendentes os mesmos problemas e atrasos que os nossos antepassados, por desconhecimento, nos legaram.

Visite-se Paço dos Negros e principalmente esta Rua e ateste-se a pertinência desta recomendação. Imaginem-se as potencialidades ao nível do comércio, residência, qualidade de vida e circulação de peões e transito automóvel numa rua que é já hoje a rua central de Paço dos Negros.

Promovendo-se o alcatroamento desta rua até á sua ligação à Rua da Serra e/ou EM 577 facilmente se imagina o exponencial aumento de transito não só para o centro de Paço dos Negros como principalmente transito de passagem para o Norte de nosso concelho e sul do concelho de Chamusca e Norte do Alentejo.

Assembleia Municipal de Almeirim, 28 de Fevereiro de 2011

Respeitosamente,

Os Deputados Municipais

· Ana Casebre,

· Aquilino Fidalgo,

· Duarte Cerveira,

· Tiago Campos,

segunda-feira, 7 de março de 2011

Assembleia Municipal de Almeirim de 28 de Fevereiro de 2011– Requerimento solicitando respostas a requerimentos anteriores

Deputados AMA

 

Os deputados do MICA apresentaram na assembleia de 30 de Dezembro de 2010:

Sobre o último, as declarações do Sr.Presidente da Câmara foram satisfatórios e sobre os dois primeiros até esta data ainda não foram recebidas as necessárias respostas, pese embora a lei seja bem clara e determine o prazo de 15 dias para a sua obtenção.

Relevando mais este atropelo á lei por parte de executivo e sempre numa postura de boa fé foi apresentado mais um requerimento, este no sentido de solicitar a intervenção do Sr.Presidente da Assembleia junto do Sr.presidente da Câmara para se conseguir as necessárias resposta bem como do motivo para a sua demora.

Estranhamente (ou não) este requerimento foi rejeitado pela maioria do Partido Socialista –Mais uma demonstração de democracia e primor pela legalidade que há há vários anos nos vêm habituado.

Abaixo conteúdo do requerimento:

Requerimento

Exmo. Senhor,

Presidente da Assembleia

Municipal de Almeirim

Dr. José Marouço

Introdução

Na Assembleia Municipal de 30 de Dezembro de 2010 o MICA – Movimento Independente do Concelho de Almeirim apresentou três requerimentos sobre:

- O encerramento da Ponte de D. Luís.

- O Concelho Municipal da Juventude;

- O plano de Gestão de Riscos de Corrupções Conexas do Município de Almeirim.

Se sobre o primeiro, o Sr. Presidente da Câmara proferiu uma intervenção que nos satisfez, o mesmo não se verificou quanto aos dois últimos. Assim, ficou o Sr. Presidente da Câmara de fazer chegar aos requerentes a necessária resposta para satisfação dos mesmos bem como por imposição legar. Até à data não foi recebido qualquer resposta.

Requeremos a V.ª Exa que se digne actuar junto do Presidente da Câmara no sentido de obter a necessárias respostas bem como do motivo para a sua demora.

Excerto da acta de 30 de Dezembro de 2010

“PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA »» Temos três requerimentos do MICA, um referente ao encerramento da ponte D. Luiz, outro referente ao Conselho Municipal da Juventude de Almeirim, e outro relativo ao Plano de Gestão de Riscos. ----Em relação ao Conselho Municipal da Juventude de Almeirim e aos restantes assuntos, farei chegar ao Senhor Presidente da Câmara os requerimentos, que fará chegar aos Grupos as respectivas respostas. Em relação ao Plano de Gestão de Riscos de Corrupção de Almeirim e Infracções Conexas no Município de Almeirim, o problema é o mesmo, pois pela legislação já devia estar efectuado. -------------------------“

 

Assembleia Municipal de Almeirim, 28 de Fevereiro de 2011

 

Respeitosamente,

Os Deputados Municipais

· Ana Casebre,

· Aquilino Fidalgo,

· Duarte Cerveira,

· Tiago Campos,