(…)“Quero dizer com recurso a este exemplo que uma prisão, um estabelecimento prisional não trás nada de bom ao local onde vai ser edificado (…)
(…) Esta aberração e fixação pela construção da prisão em Paço dos Negros é doentia e pessoalmente, acredito que só pode haver algo em jogo (que eu não vou aqui mencionar).”(…)
Excertos de um artigo publicado n’O Almeirinense de 15 de Agosto de 2010 (ano LIV – nº 979). Veja o artigo aqui.
Ao Sr. Fernando Miranda (que não conheço) enaltecemos a frontalidade e destemor em expressar a sua opinião num concelho onde, sabe-se lá porquê, os cidadãos se sentem reféns de um poder instalado que age de forma reacionária e populista, sem qualquer plano, estratégia ou projecto para o concelho.
Os favores pessoais e as autorizações municipais, com certificação presidencial, mas à revelia da lei, dos regulamentos e planos pré-estabelecidos são uma das causas desta mordaça colectiva que se instalou em Almeirim que chega ao esplendor de ninguém se indignar ou pelo menos questionar a presença de forças da PJ na autarquia (Costuma dizer-se que não há fumo sem fogo!!!).
O silêncio da população é vergonhoso, a falta de qualquer esclarecimento por parte da maioria que dirige a autarquia é completamente abusiva e deixa uma vez mais transparecer a prática instalada de que a maioria eleitoral lhes dá legitimidade para não respeitar a lei – PURO ABUSO DE PODER.
Os actos objectos de noticias (poucas, o media locais lá saberão porquê), o estado de algumas obras estruturais como os centros escolares, as estradas e esgotos de Foros de Benfica e de Paço dos Negros, bem como as inúmeras queixar que em silêncio se vão ouvido pelas ruas e cafés são sinónimo do descontentamento legitimo que devia ser público mas que de forma masoquista toma as mesmas escolhas em ano de eleições – A população tem os governantes que escolheu e deve assumir as responsabilidades inerentes às suas escolhas não abdicando do direito democrático de fiscalizar os actos e decisões dos autarcas nem abdicar do direito a ter opinião bem como mudar de opinião sobre qualquer assunto.
O que questionamos não são as ideologias políticas mas sim as práticas políticas.