O MICA2013 - Movimento Independente do Concelho de Almeirim é formado por um Grupo de Cidadãos Eleitores, que se constituiu para disputar as Eleições Autárquicas de 2009, nas quais obteve 11 mandatos nos diversos Órgãos Autárquicos, representando cerca de 20% da população do Concelho.

Em 2013 o MICA volta a apresentar um alternativa séria e totalmente independentes, a todos os órgãos municipais e de freguesias.

Este é o meio oficial de divulgação das nossas acções tanto a nível dos trabalhos desenvolvidos pelos eleitos nos diversos órgãos como de todas a actividades, iniciativas e comunicados inerentes à campanha eleitoral nas autárquicas de 2013

terça-feira, 25 de setembro de 2012



JOÃO LOPES (Grupo do PPD/PSD) »» Relativamente a este ponto o PPD/PSD desde o principio sempre disse nesta bancada e desde que começaram este nível de debates que aquilo que nós eramos favoráveis era a manutenção das quatro freguesias do município. A lei que foi aprovada consagra essa mesma situação, em que municípios com o nosso mantêm todas as suas freguesias. Desde o princípio e desde a primeira hora tomamos esta posição e que é a que continuamos a defender e votaremos favoravelmente. ------------------------------------------------------------Relativamente a estas pronúncias, confesso que estou um pouco baralhado, e não sei muito bem o que dizer, pelo que gostava de chamar à atenção do Senhor Presidente da Assembleia Municipal para as mesmas. Em Benfica do Ribatejo, está aqui claramente escrito; “o membro democraticamente elegido da Assembleia de Freguesia de Benfica do Ribatejo reunidos em Assembleia ordinária realizada em catorze dos seis de dois mil e doze decidiram por unanimidade não aceira e repudiar veemente a hipótese da freguesia que representam pode vir a ser extinta ou a ser agregada a qualquer outra freguesia do Concelho”. Portanto, Benfica do Ribatejo pronunciou-se a favor da manutenção enquanto freguesia. A Assembleia de Freguesia de Raposa, diz; “A Assembleia de Freguesia emite um parecer que se deve manter como freguesia tendo em conta a sua identidade histórica, cultural e social, a grande distâncias entre os grandes lugares da Freguesia e sede de Concelho, bem como a elevada taxa de idosos da sua população residente”. Portanto, também a Freguesia de Raposa se pronuncia favoravelmente à sua manutenção e claramente, como de resto seria de esperar neste tipo de pareceres. A Assembleia de Freguesia de Almeirim também diz que a presente Lei não considera como obrigatória a reorganização Administrativa Territorial Autárquica nos Municípios em cujos territórios se situem quatro ou menos freguesias, como é o caso do Município de Almeirim, pronunciando-se a favor da sua manutenção. Depois, chegamos ao parecer da Freguesia de Fazendas de Almeirim, e não temos uma opinião ou um parecer relativamente à sua manutenção enquanto freguesia. O que temos é um Moção politica que acaba dizendo que; “A Freguesia de Fazendas de Almeirim emite parecer negativo à Lei vinte e dois de dois mil e doze de trinta de Maio”. Não entendo muito bem qual é a pronúncia que a Freguesia emite ou está a fazer. Penso que ele se devia pronunciar sobre a manutenção da sua freguesia e não sobre a Lei. -------------------------------------------------------------------------------------------

AQUILINO FIDALGO  (Grupo do MICA) »» Que fique bem claro que em relação a este ponto e para além da proposta que nós fizemos em Junho de dois mil e onze, de criar um Grupo de trabalho, onde se discutisse esta problemática da possibilidade de sermos obrigados a organizar o nosso território, o que efectivamente não veio a acontecer, mas essa possibilidade pairou, e propusemos a criação de um grupo de trabalho para discutir a manutenção com os limites e as mais-valias para cada uma das freguesias. Que fique bem claro que nós somos categoricamente favoráveis à manutenção das sossas freguesias e nas sedes habituais. Não tínhamos nós, bancada do MICA, na Assembleia Municipal, qualquer problema em votar favoravelmente esta pronúncia. Não o vamos fazer, porque categoricamente aqui diz;  “com os seus actuais limites territoriais”. É plenamente discutível os limites territoriais das nossas freguesias o que não é discutível e a insistência na manutenção dos actuaislimites que há muito se afastaram da realidade social e económica e nunca foram agregadores de realidade geográfica e cultura
Teríamos agora a oportunidade de discutir seriamente o assunto e se tivessem dado oportunidade do grupo de trabalho se constituir e apresentar resultados baseados nas mais valias para os freguesese envolvidos.
Há freguesias no nosso Concelho que estão a adquirir um cariz cada vez mais urbano com necessidades muito próprias, em que a dimensão do território por vezes até pode ser uma condição limitante da sus necessidade de intervenção enquanto realidade urbana, e outras freguesias que se mantem rurais, e naturalmente com necessidades especificidades muito próprias, e como tal teriam interesse diferente -  estamos a perder uma oportunidade única de promover a redefinição dos limits de algumas freguesias do nosso concelho e todos as vantagens que isso teria para os cidadãos envolvidos.
  Afimamos também que é impossível uma qualquer localidade manter-se estável, ou cresce, ou definha. Há localidades no nosso Concelho que estão a definhar. Para essas há que estudar oportunidade de se criar mecanismos para elas se valorizarem tendo em conta a sua história, suas tradições, a sua especificidade. O Vale da Ribeira de Muge é um a realidade não só económica como, principalmente, geográfica, social e cultural. A agregação das localidades da Ribeira de Muge em torno de uma autarquia tradicional e com fortes ligações a toda a área a representar permitiria a criação de sinergias e mais-valias sem prejuízo para as restantes. Por este motivo, a manutenção cega e categórica dos limites das atuais freguesias,  não podemos votar favoravelmente esta pronúncia.