AQUILINO FIDALGO (Grupo do MICA) SOBRE AS FESTAS DA CIDADE -
Passaram mais uma festas da cidade, e este ano
parece que as coisas foram um bocadinho mais animadas. Não falando em nomes nem
em situações concretas, mas todos nós temos a noção que as festas da cidade,
para além dos objectivos iniciais e legítimos de dar oportunidade às
colectividades e associações de conseguirem algumas verbas para utilizarem no
seu funcionamento e desenvolvimento das suas actividades, também é verdade que
sendo a autarquia a dona do recinto e quem faz o investimento, que aproveite
essas mesmas festas para promover os produtos locais, sendo que esta promoção é
uma mais-valia para todos. Nós vamos ao Modelo e temos o pão de Rio Maior, pois
ninguém sabe o que é o pão de Almeirim, nós temos excelentes vinhos em
Almeirim, mas a capital do Vinho é no Cartaxo, nós temos excelentes melões em
Almeirim, temos o famoso melão de Almeirim, mas feira do melão é em Alpiarça e
Vila Franca. Nós temos as festas da cidade onde é possível beber um ginginha de
Óbidos mas não há nenhuma tasquinha que tenha para venda o excelente abafado de
da adega Almeirim que até é maior adega
Cooperativa do Pais. Perguntasse que futuro terão as festas da cidade se nós
continuarmos a limita-las e a sigilas à simples mas excelente mostra que as
associações promovem? -------------------
Teóricamente, uma
empresa, limitando os concorrentes aumenta-se o sucesso e a potencialidade das
vendas dos seus produtos daí até ser
compreensível a postura das associações que impediram a presença das caralhotas
de Almeirim pela sua necessidade de facturar. Compreende-se a postura das
associações não se compreende nem se aceita a postura da Câmara que deveria ter
visão e postura holística em relação ao evento. Ficando as Tasquinhas mas
reduzidas na sua mostra e na especificidade dos produtos acaba por
desinteressar aos potencias visitantes e daí ser prejudicial para todas a
colectividades de tem necessidade de facturar e para a
Felizmente e como
utilizador verifico que as obras do Centro Paroquial arrancaram a bom ritmo, e
parece-me também que estão instaladas onde ficava o fica oficialmente o antigo
heliporto . Penso que esta estrutura nunca teve grande utilização, mas
oficialmente existe e parece que anualmente estava contemplada com alguma verba
do Serviço Nacional de Protecção Civil para a sua manutenção. Sendo ou não
verdade, o que se verifica é que o heliporto neste momento não existe. O que
pregunto é se não existe fisicamente ou não existe efectivamente? Corremos o
risco de ter um heliporto que existe no papel, que oficialmente existe, mas que
está ocupado com as instalações do Centro Paroquial.
Uma pergunta que
também deveria indignar todos residentes na nossa cidade e os nossos visitantes
é o porque do Bar da Zona Norte, zona aprazível e que carece de utilização
digna continue encerradas. Penso ser inadmissível que a situação continue como
está.